terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Reticências.

Como posso descrever-me se tão inseguro estou de minha própria existência.
Cada dia que passa tudo se torna tão minúsculo em sem valor.
Não vejo mais meu próprio reflexo no espelho,
Não sinto mais saudade de ninguém,
Não creio mais em nada, Não penso mais em nada,
Realmente não quero sentir mais nada.

Parece que minha hora nunca chega.
Minha hora de ver, de sentir... Minha hora de estar (...)

Tenho vontade de ter aqueles sonhos em que caímos, sentimos o vento...
Nada de preocupações, de tensões. Nada de medo.
Só cair.
Como se nunca terminasse, assim como essa insanidade que me consome.
Como se nunca terminasse!

Um dia estou bem, no outro nem tanto.
Dias vão e vem e sempre tenho essas crises, como se tudo dependesse de um certo motivo.
E eu, não achei esse motivo, Não sei se devo continuar, se devo parar.
Talvez se eu soubesse como acabar com tudo isso.

Ahh
(...) se nunca terminasse!

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